segunda-feira, 26 de março de 2012

Desvendando o mundo digital

O posicionamento de uma marca ou pessoa na internet, em grande parte, depende muito do que ela faz fora da rede.
O autor do livro “A Bíblia de Vendas”, Jeffrey Gitomer, diz que as redes sociais são apenas tijolinhos que você vai adicionando ao seu muro de sustentação. Ele, por exemplo, colhe na internet frutos de todo o seu trabalho fora dela, como por exemplo, palestras, livros, seminários e etc.
Isso fez lembrar-me do livro, “A Revolução das Mídias Sociais”, de Andre Telles, em que ele diz;  A palavra marketing vem antes da palavra digital
Essas duas colocações me ajudaram a desvendar um pouco esse lindo mundo das conexões digitais.
Para entendermos o mundo digital é importante reconhecer que o digital é apenas um meio que faz funcionar de maneira eficiente o mundo físico que nós já conhecemos.
Para desmistificar o mundo digital basta pensarmos o mundo que conhecemos e aplicar o digital apenas como um complemento a tudo aquilo que já sabemos.
Podemos citar como exemplo o eCommerce. O eCommerce é o varejo na internet, isso é nada mais que o varejo normal como conhecemos, apenas utilizando-se de meios digitais para operacionaliza-lo.
As mídias digitais são exatamente mesma coisa. Canais de comunicações que se utilizam de ferramentas digitais para alcançar os seus objetivos.
Este breve post foi apenas para dizer que não adianta querer especializar-se em conteúdos digitais se não houver conhecimento no conteúdo “normal” ou “regular” sobre aquilo que você tem interesse.
Se você quer falar sobre algum conteúdo digital, lembre-se sempre, o digital é apenas um complemento de uma evolução rápida e constante em que você deve estar sempre atento e se atualizando.

terça-feira, 13 de março de 2012

Afinal, o que é o IDH?

Muitos dizem: o Brasil é a sexta economia do mundo, mas é o 84º no IDH.
Fiquei feliz em ler diversas reportagens mostrando que o Brasil ultrapassou a Inglaterra em volume do PIB (Produto Interno Bruto) é agora a sexta maior potência econômica do mundo.
Estou sendo sincero, não estou sendo cínico, fiquei realmente muito feliz, porém não satisfeito.
Muitos têm criticado comemorar esta sexta colocação por causa do nosso IDH estar na 84ª posição entre 187 possíveis. Afinal, o que é o IDH?
IDH é uma sigla para Índice de Desenvolvimento Humano, que é calculado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e não leva em consideração apenas aspectos econômicos.
A maneira de olhar o IDH é simples; É uma escala que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor, porque considera-se que maior é o desenvolvimento humano.


O calculo do IDH leva em consideração vários índices, como por exemplo, a renda per capta, a expectativa de vida da população e tempo médio que freqüentam as escolas.
 Assim, medem-se três variantes julgadas mais importantes para a ONU: Variável econômica (renda), a variável saúde pública (expectativa de vida) e a variável educação (tempo de escola).

Esses três índices juntos nos dão uma visão geral sobre a qualidade de vida no país. Se estamos na 84º posição no IDH em 187 possíveis, significa que a economia do país está melhor do que a sua população, ou seja, aqueles que fazem a 6ª economia acontecer não colhem os frutos dessa evolução.

Vejamos então o porquê se considera tanto o IDH.

Saúde: A expectativa de vida do cidadão brasileiro está em 73,5 anos. Se você conhece alguém com esta idade, você sabe de sua dependência de remédios e consultas médicas, ou seja, o cidadão chega aos 73 anos, porém sem uma saúde estável e neste cenário, a maioria deles depende do SUS. Infelizmente temos notado evolução, porém, a saúde pública no Brasil ainda está muito abaixo do necessário.

Economia: A renda per capta do brasileiro, ou seja, o rendimento por trabalhador é de $ 10.162 dólares, o que dá aproximadamente R$ 18.088,36 anual, realmente um valor baixo, porém sabemos que a grande maioria, mais de 80% da população, está bem abaixo dessa média. Ou seja, mesmo sendo a sexta grande economia do mundo, não temos distribuição de renda. A concentração de renda eleva a riqueza de um país, porém não eleva a riqueza de sua população, apenas concentra os avanços nas mãos da minoria. Esse é o funcionamento do capitalismo, no qual não entraremos no tema agora.

Educação: O brasileiro fica em média 7,2 anos na escola. Será que esse tempo é o suficiente para sustentar o crescimento de um país que necessita de mão de obra qualificada? Claro que não.
Outra consideração importante é quanto à qualidade do ensino no país. Infelizmente é sabido que a qualidade vem decaindo a cada dia e há que se fazer alguma coisa. Apesar dos avanços nos números, há que se considerar a qualidade do ensino. Não sou especialista, mas converso com alguns professores que me dizem o seguinte; apesar de alguns avanços, a balança ainda pesa em favor do negativo.

Uma alternativa para inclusão dos brasileiros nesse bolo de desenvolvimento é o acesso à educação e tecnologia através da internet, porém, mais da metade da população brasileira não tem computador, ou seja, avançamos a economia, mas não avançamos o ser humano.


Fica, então o questionamento; Afinal o que é mais importante, os números da economia ou as milhares de pessoas sem acesso ao básico para sobrevivência e dignidade?

Bom, esse foi obviamente um comentário muito simplista a respeito da minha percepção da boa notícia do avanço econômico do Brasil comparado ao péssimo desempenho no IDH.

Ficou com dúvida? Pergunte-me...
Espero ter ajudado a esclarecer um pouco este tema.

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quinta-feira, 8 de março de 2012

Compras OFFLINE versus ONLINE

Hoje eu não compro da mesma maneira que meu avô comprava, e acredito que você também não.
Primeiro, porque eu não consigo imaginar um senhorzinho de 85 anos com os olhos arregalados na frente do computador durante horas, olhando milhares de produtos, com milhares de preços e milhares de recomendações ao mesmo tempo que ouve musica no iTunes, fala no MSN, responde email, curte uma página no facebook e retuita a mensagem de um amigo... ufa!!!
Muito tempo atrás, como as pessoas compravam?
Primeiro viam uma propaganda na televisão, iam até as ruas ver o que as pessoas estavam usando, procuravam ouvir opinião dos amigos sobre determinados produtos, compravam em maior quantidade para obter algum desconto, esperava um amigo comprar algo para depois dizer o que achou do produto, andava de loja em loja perguntando o preço das coisas, etc. Bom, isso levaria, mais ou menos, uma semana para acontecer essa série de eventos.
Isso é o que chamamos de compras OFFLINE. É a compra que não envolve meios eletrônicos que influenciam ou não na decisão de compra do consumidor final.
Essa é a maneira que as pessoas compravam antes do surgimento da internet. Essa é a compra tradicional, a maneira mais conhecida e praticada ao se fazer compras.
Claro, para seguir todo esse processo de compra envolvia muita coisa, dinheiro e risco.
Todo esse processo de tomada de decisão para comprar algum produto envolvia obter e buscar informações, tomando o seu tempo e o tempo de outras pessoas, depois envolvia uma pesquisa em lojas, também dispondo de tempo, gastando dinheiro para ir até as lojas, correndo risco no trânsito e etc. Por mais simples que pareça, tente imaginar cada passo ou ação tomada pelo vovozinho ...
Isso tudo é o método tradicional, isso é a compra OFFLINE.
Agora vamos imaginar a maneira como você ou alguém ligado em internet compra.
Hoje em dia, vê o que as pessoas estão curtindo no Facebook ou falando das mídias sociais, olha as avaliações dos produtos na internet, tira dúvidas com os consultores online, utilizam site de compra coletiva para obter descontos, recebem indicação de produtos por emails, utilizam site de comparação de preços e ainda podem ver a famosa frase: “Quem comprou este produto, também comprou...”. Tudo isso em alguns minutos apenas. Isso é compra ONLINE.
Veja que na compra online, além de economizar muito tempo, ainda se minimiza riscos físicos. Claro, ainda existem novos riscos inerentes as transações eletrônicas, mas este não é o foco de nossa discussão no momento.
Outro dia fiz compra de alimentos pela internet, chegou tudo certinho e fresquinho...
Agora que está claro a diferença entre compra OFFLINE e ONLINE você consegue imaginar o quanto a tecnologia nos ajuda no dia a dia?
O modelo OFFLINE jamais irá se acabar, mas com certeza, o ONLINE está num crescimento fantástico e com ele milhares de oportunidades.
Arregace as mangas, pesquise seu interesse e busque seu espaço, o mundo ONLINE está esperando por você!

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