segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Quem cresce incomoda: O caso Facebook

O Facebook tem estado presente na mídia pelo seu sucesso como a maior rede social do mundo, por bater records e também por inovar e adicionar novas funcionalidades e aplicativos a cada dia. Isso já sabemos...
Nos últimos dias foi noticiado o pedido de IPO (Abertura de Capital / Oferta Pública de Ações) do Facebook. O mercado estima que a oferta de ações pode colocar o Facebook como uma das empresas mais valiosas do mundo, com algo na ordem de 100 bilhões de dólares.
Essa estimativa coloca o Facebook como a 7ª empresa de tecnologia de capital aberto mais valiosa das Américas, com quase o dobro do valor da 8ª colocada, a HP.

Qualquer empresa que crescer dois dígitos ao ano já desperta o interesse dos investidores, agora imaginem uma empresa que foi criada em 2004 e oito anos depois vale 100 bilhões de dólares. Isso começa a incomodar o mercado, mesmo com toda a ansiedade dos investidores e analises positivas sobre o IPO da empresa.
A revista EPOCA dessa semana, trouxe uma interessante matéria intitulada “Ele invadiu nossa vida”, falando a respeito do fundador do Facebook, da empresa e dando 30 interessantes e valiosas dicas de como não se expor nas redes sociais. Apesar do conteúdo informativo, não deixa de levantar a questão de que o Facebook, na pessoa de seu fundador, não dá a mínima para a questão da privacidade e que ele ganha bilhões de dólares com tudo aquilo que os usuários postam, de graça.
Segundo o site AdNews o mercado está preocupado com o poder na mão de Mark Zuckerberg, que de acordo com a BusinessWeek, terá 57% do poder de tomada de decisão.
“Com apenas 27 anos, o cofundador do Facebook se verá posições acima de veteranos estrategistas, com poder até para escolher um eventual sucessor” (AddNEws)
O fenômeno  das redes sociais está no topo das paradas de sucesso, no topo das avaliações mas não deixa de causar preocupação a alguns críticos. O primeiro ponto levantado é a questão da privacidade, que cada dia mais ganha destaque nas mídias. Outro ponto levantado pelo público em geral é que se o Facebook é alimentado pelos usuários, porque não dividir o com a massa o lucro da empresa, já que são eles, os usuários, os principais mantenedores do conteúdo. Por fim, a concentração de poder.
Claro que o monopólio não faz bem a ninguém (exceto aos seus portadores) em especial em um canal de comunicação tão poderoso quanto a internet, mas será que o caso do Facebook chega a ser um monopólio?
Pode parecer loucura de minha parte, mas não demorará muito para vermos movimentos do tipo “Um dia sem facebook” rolando nas redes sociais.

É, quem cresce incomoda, principalmente se cresce dando lucro e de maneira exponencial como vem acontecendo com o Facebook.


Compartilhe com link encurtado: http://bit.ly/wQiURK

Nenhum comentário:

Postar um comentário